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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

AXL ROSE = DECADÊNCIA

Começo essa matéria dizendo que esta postagem vai pra uma colega minha que, apesar de ter apenas 17 anos, ou seja, não presenciou o auge do Guns N' Roses dos anos 90, e que hoje prefere ser fã do Slash...
Quem será que realmente era o câncer da banda?
Então analisando esta pergunta que me faço a anos, e depois de ouvir o "Chinese Democracy", após esperar 15 anos, e de estar presente naquele dia de chuva torrencial no Rio, esperando por 12 horas o Guns N' Roses subir no palco com atraso...enfim...
Axl Rose como guarda de transito no Rock in Rio 2011
A essa altura é quase impossível encontrar algo que não tenha sido dito sobre a mácula que Axl Rose causa a si mesmo, mas EU não poderia me omitir. Mesmo não querendo e lutando para não falar mal do Guns.
Axl e sua versão mal-ajambrada de Guns N’Roses encerraram a edição do Rock In Rio 2011, com uma apresentação patética e digna de pena.
Depois dos bons shows do Evanescence e do System of a Down, o público esperou pacientemente e sob um pé d’água a boa-vontade de um ex-vocalista à frente de uma trupe de miquinhos treinados para imitar, ainda que sem alma, os clássicos de uma grande banda de um passado que começa a se distanciar.
Num cover malfeito de si mesmo, repleto de lugares-comuns e referências distorcidas ao passado da banda, o Guns de Axl misturou as insípidas músicas de seu último álbum, Chinese Democracy, aos sons que serviram de trilha sonora a toda uma geração de roqueiros.
“Nossa, mas eles imitaram direitinho”, muitos disseram . Só que rock não é imitação. E rock é tudo o que não foi a apresentação do Guns de Axl. E aqui cabe um verso de Renato Russo: “Parece energia, mas é só distorção…”
As três guitarras não estavam ali por uma necessidade musical para as novas músicas do Guns. As três guitarras estavam ali porque os três micos de circo juntos não conseguem reproduzir o entrosamento entre música e alma que Slash tinha primeiro com Izzy Stradlin, e depois com Gilby Clarke. Um reproduz a guitarra principal, o outro imita a base, o terceiro tentou dar a liga, sem sucesso, solos são quebrados.
O Guns de Axl é um apanhado de imitadores remunerados para reproduzir sons. E só. Não houve brilho. Não hoouve alma... “Puxa, mas os timbres foram iguaizinhos”, repararam alguns. Sim, foram iguaizinhos, e isto se deve ao refinado ouvido de Axl, que provavelmente passou meses ajustando potenciômetros até que seus miquinhos conseguissem imitar melhor os ex-integrantes da banda.
Aquilo que se viu no encerramento do Rock In Rio foi um grito desesperado de um artista decadente, vítima da própria vaidade e de sua prepotência.
Num rompante autodestrutivo e masoquista, Axl Rose dilapida uma obra brilhante da qual fez parte como se implorasse a Slash, Izzy, Duff McKagan e demais ex-membros que o ajudem a sair dessa enrascada, que o ajudem a deter a queda e quem sabe um dia dar nova luz a essa história. Mas todos eles estão em outra onda – e muito bem, obrigado.
Já Axl, em sua tentativa desenfreada de conquista de território dentro da banda, queimou todas as pontes e hoje jaz solitário em uma ilha de ilusões, na companhia apenas de seus obedientes e bizarros micos de circo.
O New-Metal Rock Blogger, descolou alguns vídeos no YouTube da apresentação da banda de Axl. Fique com um que mostra a introdução e as músicas “Chinese Democracy” e “Welcome to the Jungle”. Depois, veja o que fizeram com “Sweet Child o’ Mine” e “Paradise City”.







segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

30 ANOS DO METALLICA COMEMORADOS COM ESTILO,CONVIDADOS E 4 DIAS DE SHOWS

Durante a semana passada, o Metallica fez quatro shows especiais para comemorar o aniversário de 30 anos, com convidados como Ozzy Osbourne, Rob Halford e King Diamond, Dave Mustaine entre outros.

metallica30-1A semana passada foi agitada para o Metallica. Ao completar 30 anos de estrada, o grupo decidiu comemorar realizando nada menos do que quatro shows especiais no Filmore, em São Francisco, nos Estados Unidos. Especiais porque em cada uma das noites foi tocado um repertório diferente, e o grupo recebeu convidados do primeiro escalão do mundo do rock, incluindo Ozzy Osbourne, Rob Halford, King Diamond, Marianne Faithfull e Jerry Cantrel, além de todos os ex-integrantes. No público, fãs de longa data, que fazem parte do fã clube do grupo, sendo que alguns sortudos até cantaram músicas com a banda no palco.
Fora a festa de comemoração, o grande presente foi dado aos fãs de todo o mundo. Em cada noite o Metallica tocou uma música inédita, todas sobras das gravações do álbum “Death Magnetic”, lançado em 2008. As quatro canções - “Hate Train”, “Just a Bullet Away”, “Hell and Back” e “Rebel Of Babylon” - em versões demo, reunidas, já circulam pela rede no EP “Beyond Magnetic”, em sites de compartilhamento de arquivos.




Dave Mustaine, Jason Newsted e Kirk Hammett
Dave revivendo os tempos de integrante do Metallica

Metallica com Ozzy
Hetfield na batera